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Capa Digital | Kia Sajo | Ed. 95

Redação CM

Redação CM

6 de outubro de 2025

Foto de capa: Nicho Marques

Em uma fase de descobertas, amadurecimento e entrega artística, Kia Sajo, que estampa a nova capa digital da Conexão Magazine, inaugura um novo ciclo com o lançamento de Sal na Pele, faixa que abre os caminhos para o aguardado álbum de estreia, Cabeça Feita. A canção é um convite à imersão nos sentidos, um mergulho em sensações tropicais, onde o toque, o vento e o calor se transformam em música. Mais do que um single, “Sal na Pele” apresenta a essência de uma artista que canta o amor com o corpo inteiro.

Gravada entre Florianópolis e Rio de Janeiro, a música traduz o encontro entre o frescor da brisa e a pulsação do calor urbano, resultando em uma sonoridade leve, poética e ao mesmo tempo profundamente sensorial. Kia entrega uma MPB moderna e dançante, guiada por ritmos latinos e nuances de tropicalismo, revelando o equilíbrio entre força e suavidade que também marca o universo de Cabeça Feita.

Nesta entrevista exclusiva, Kia fala sobre o processo de criação da faixa, as inspirações que surgiram do mar e o significado de transformar experiências íntimas em arte. Com sinceridade e sensibilidade, ela compartilha o caminho que vai do toque à canção, e de dentro para fora, revelando como cada verso é também um espelho de sua própria entrega.

Entre bastidores do clipe, novas parcerias e a expectativa pelo álbum, a artista mostra que está pronta para viver e cantar cada fase desse novo momento. Em Sal na Pele, Kia reafirma o poder da música brasileira feita com verdade, corpo e coração, uma mistura de sol, poesia e paixão que promete marcar essa nova etapa de sua trajetória.

Confira a entrevista completa:

Você acabou de estrear “Sal Na Pele”. Como está sendo ver esse trabalho disponível no mundo?

É uma sensação de alívio e encantamento ao mesmo tempo. “Sal na Pele” ficou um tempo guardada, amadurecendo comigo, e agora ver ela ganhar o mundo é como soltar algo que já não cabia mais só dentro de mim. Receber mensagens de pessoas dizendo que se conectaram com a música é o maior presente, é como se a emoção virasse correnteza e chegasse em outros corpos.

Créditos: Nicho Marques

“Sal na Pele” traduz uma paixão quase física e sensorial. Como foi o processo de transformar uma experiência tão íntima em uma canção que conversa com tanta gente?

Foi um processo de entrega mesmo. Eu não pensei em traduzir nada de forma racional, deixei o corpo falar. A canção nasceu do toque, do calor, da lembrança de uma presença, e quando percebi, a letra e a melodia já estavam dizendo tudo o que eu não conseguia colocar em palavras. Acho que o que torna íntimo se tornar universal é a sinceridade. Quando vem de um lugar verdadeiro, as pessoas sentem.

Você menciona que a faixa nasceu como um mergulho em sensações do mar, do vento, do calor. Qual foi o primeiro “estalo” criativo que deu origem à música?

Foi o som do mar, literalmente. Eu estava na areia, sentindo aquele vento que vem quente e salgado, e comecei a cantarolar um verso que virou o final da música (sim, comecei pelo fim, rs). Era como se o mar estivesse me soprando a melodia. Depois disso, tudo fluiu de forma muito natural, foi uma daquelas criações que parecem já existir e só esperam o momento certo para nascer.

O single abre caminho para o seu álbum de estreia, “Cabeça Feita”. O que ele revela sobre a identidade e o universo sonoro que o público vai encontrar no disco?

“Cabeça Feita” é sobre estar inteira e consciente nesse caminhar artístico, sintetizando em uma obra minhas maiores referências. É um álbum que mistura força e leveza, corpo e mente. “Sal na Pele” abre esse universo solar, cheio de sensações, mas o disco também tem momentos mais introspectivos, poéticos e até místicos. 

A canção foi gravada entre Florianópolis e Rio de Janeiro, dois lugares tropicais e solares. Como cada cidade influenciou no clima e na energia da faixa?

Florianópolis trouxe o frescor, a brisa leve, o contato com a natureza e o tempo mais lento. Já o Rio trouxe o calor, o movimento e a pulsação. Acho que essa mistura deu exatamente o balanço que a música precisava.

Créditos: Nicho Marques

O clipe de “Sal na Pele” foi filmado em uma praia paradisíaca, com um pôr do sol que você chamou de inesquecível. Como foi gravar?

Foi mágico. A luz daquele fim de tarde parecia feita pra música. A gente estava exausto, com areia até a alma, mas completamente entregue. Tinha algo de ritual ali — o sol se pondo, o mar refletindo, e a sensação de estar exatamente onde eu devia estar. Foi mais do que uma gravação, foi um momento que vou guardar pra sempre.

Se pudesse escolher qualquer lugar do mundo para cantar “Sal na Pele” pela primeira vez ao vivo, onde seria e por quê?

Na beira do mar, ao entardecer. Um sunset latino, gostoso, na maior vibe “Brasil com S” haha. Em algum lugar onde o céu toque o mar. Acho que essa música pede vento, areia, e pessoas dançando, cantando e sentindo junto. Seria o cenário perfeito pra devolver ao mundo o que ela me inspirou.

Quais os próximos passos? O que vem por aí?

Vem o álbum “Cabeça Feita”, cheio de novas paisagens sonoras e letras que mergulham fundo. Também vem o clipe de SAL NA PELE em 08/10 (quarta-feira), shows e colaborações lindas que ainda não posso contar. Estou vivendo um momento muito criativo, é só o começo dessa nova fase, e quero que cada lançamento seja um convite pra quem me ouve se conectar profundamente à vida e ao meu som!

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