Para finalizar o ano de 2025 com a leveza e a positividade do projeto “Mantra Bossa Lounge”, que vem apresentando ao longo dos últimos meses, a cantora e compositora paulistana Zen Moraes, ao lado de Marcos Mohan, parceiro neste projeto, preparam um último lançamento especialmente para o clima do Natal. Lançado na última sexta-feira (12), “Khrista Jaya Jaya Mantra Dance” chega como um presente simbólico para o fim de ano, unindo espiritualidade, brasilidade e tradição indiana para celebrar o nascimento de Jesus de um jeito novo, vibrante e acolhedor.
Inspirado em um mantra aprendido em um mosteiro cristão na Índia, o single propõe uma conexão entre culturas e crenças que se encontram na música, no ritmo e na fé. Segundo Zen, a canção nasceu de uma experiência rara: conhecer a presença viva e profunda do Cristianismo em regiões do Sul da Índia, especialmente Kerala e Tamil Nadu, onde o nome de Jesus é exaltado em rituais, estruturas e melodias que dialogam com a tradição hindu.
Essa convivência, que os artistas visitam sempre que retornam ao país, revela a beleza da inculturação e mostra como Yoga — que significa união — pode simbolicamente se aproximar da própria noção cristã de unidade. “Não precisa existir conflito entre a fé cristã e o Yoga. Pelo contrário, há pontes profundas que conectam as duas práticas”, destaca Zen Moraes.
Mesmo cantado em hindi e sânscrito, o mantra traduz-se de forma simples e poderosa como “Vitória ao nome de Jesus”. Por isso, a música se torna naturalmente uma celebração natalina — uma expressão de gratidão, luz e alegria que acolhe tanto quem já tem familiaridade com mantras quanto quem nunca se aproximou desse universo. O período de fim de ano, permeado de sensibilidade e reflexão, torna-se terreno fértil para receber essa fusão espiritual e musical.
Dentro do projeto Mantra Dance, o single incorpora violão acústico brasileiro, harmônio indiano, percussões eletrônicas e elementos que evocam as tablas, criando uma sonoridade leve, rítmica e envolvente. A faixa quebra padrões dos cânticos tradicionais de Natal e das músicas religiosas convencionais, oferecendo algo fresco, luminoso e acessível. É música para dançar, para meditar, para celebrar e, sobretudo, para renovar a esperança.
