Vivendo como artista independente, Lelê Azevedo expressa sua felicidade, gratidão e alívio de poder ter a sua mãe Lucinea Azevedo ao seu lado em todos os processos como cantora
Sabe aquela mãe que apoia, topa todas as loucuras e está sempre na primeira fileira para aplaudir o filho de pé? A empresária Lucinea Azevedo, se encaixa perfeitamente nessa categoria de super mãe e claro, vai além quando o assunto é a cantora e compositora independente Lelê Azevedo, ou melhor, sua filha. Lelê é uma das apostas da nova cena da música brasileira e soma milhares de plays em suas canções já disponíveis nas plataformas digitais.
Seguir uma carreira musical de forma independente requer muita determinação e preparo para todas as dificuldades e empecilhos que serão encontrados no caminho. Correndo atrás do seu grande sonho, Lelê, que hoje tem 19 anos, decidiu aos 15 que queria trabalhar com música e uma das suas maiores influências foi a sua mãe.
“Eu sempre amei muito música, principalmente por causa dela. Minha mãe é o tipo de pessoa que faz tudo ouvindo música, então isso sempre esteve muito presente na minha vida. Quando eu decidi realmente que queria cantar e seguir carreira, no início ela ficou bem surpresa, mas me apoiou e hoje está sempre presente de todas as formas, nas minhas apresentações, nos meus planejamentos…”, conta Lelê.
Com sua experiência de vida, Lucinea entende as dificuldades de uma vida artística e, como mãe, tem seus receios, mas sabe da importância da música para a filha e a apoia em cada pedacinho de seu sonho. “A todo momento eu quero protegê-la de todos os obstáculos e claro que tenho preocupações, porém quando eu ouço ela cantar na cozinha de casa, gravar um vídeo no quarto ou cantar em um show, tenho mais certeza de como isso é o sonho da vida dela e ouvi-la cantar nos faz feliz”, conta a mãe.
Sobre o que diria para as mães que possuem filhos com o sonho de trabalhar com música, Lucinea ainda afirma: “O que eu diria para outras mães? O que deveria ser óbvio para todas aquelas mulheres que nasceram para ser mãe: seja o que for que seu filho sonhe como carreira, o apoie. Se não der certo, tente novamente ou mude, se assim ela(o) quiser. O importante é eles saberem que haja o que houver, estaremos sempre ao lado e sendo um porto seguro, sempre com muito amor e prontas para colocá-los debaixo das nossas asas em qualquer momento que precisarem”.
Sempre presente na carreira da filha, Lelê relembra quando foi convidada em 2022 para dar uma entrevista em São Paulo e precisou ir. Ao lado da mãe, ela fez um bate e volta saindo do Rio de Janeiro com destino à capital paulista. “Esse dia foi muito louco. Fomos de ônibus e chegamos às 4:30 da manhã. Iríamos para a casa da Júlia (minha assessora), mas não conseguimos falar com ela naquele horário. Nos olhamos e pensamos ‘para onde a gente vai 4:30 da manhã em uma cidade que a gente não faz ideia de como é?’. Dei a belíssima resposta: Méqui 1000! E fomos. Foi uma aventura”, ela afirma.
A viagem, que é um grande marco para as duas, foi produtiva. Além dos compromissos profissionais, puderam aproveitar e conhecer outros cantinhos da cidade. “Pela manhã fomos passear por São Paulo, até porque era nossa primeira vez por lá e nossos olhos brilhavam! Conhecemos muitos lugares diferentes em um dia, foi insano. Essa viagem selou ainda mais o companheirismo que nós duas temos e fez com que parecêssemos duas melhores amigas fazendo loucuras juntas”, conta Lelê com o maior carinho, orgulho e amor do mundo.
Além do profissional
Fazendo o seu papel de mãe e surpreendendo a cada dia, Lelê também relembra uma história especial ao lado da mãe Lucinea. “Eu lembro de um dia, antes de entrar na faculdade, em que teria um show da Luísa Sonza e a gente já tinha comprado os ingressos umas semanas antes. Eis que esse dia foi um dos dias da prova do enem. Eu entrei em choque sobre o que eu ia fazer da minha vida porque já tinha feito o primeiro dia de enem. Eu queria muito entrar na PUC-Rio e havia feito o vestibular bem antes do dia desse show, mas eu não fazia a menor ideia se teria passado ou não. Eis que a minha mãe me diz que se eu quisesse, poderia ir no show porque ela acreditava que eu havia sim conseguido entrar pelo vestibular. Ainda mais confusa, não sabia o que fazer, porque por um lado eu ia perder a chance de ver uma das minhas maiores inspirações da música, e por outro, eu ia perder o segundo dia do enem. Resumindo, fomos para o show, cantamos, dançamos muito, chorei pra caramba e no dia seguinte, quando saiu o resultado da puc, eu havia entrado assim como minha mãe disse. Me chamaram de louca nas redes sociais enquanto estávamos eu e minha mãe descendo de escorrega e andando de roda gigante no festival (risos)”, finaliza a cantora.