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Capa Digital | Bárbara Roterdã | Ed. 102

Redação CM

Redação CM

30 de outubro de 2025

Com uma trajetória marcada por coragem, entrega e amor à arte, Bárbara Roterdã, que estampa a nova capa digital da Conexão Magazine, celebra um novo capítulo em sua carreira com a recente estreia de “Vermelho Sangue”, série original do Globoplay que marca sua chegada ao streaming. 

Natural de Santo Antônio do Monte (MG), a atriz trilhou um caminho de muita dedicação, das primeiras experiências no teatro de sua cidade natal até conquistar um papel de destaque em uma grande produção nacional. 

Na pele de Bia, Bárbara vive uma personagem intensa e sonhadora, que embarca em uma história de autodescoberta em meio a um universo repleto de fantasia, romance e mistério.

Na entrevista, a atriz reflete sobre o significado dessa conquista, relembra o momento em que foi escolhida para o papel, fala dos desafios de atuar em meio a tantos efeitos visuais e compartilha as emoções vividas nos bastidores. Com sinceridade e muito grata, Bárbara também revisita sua trajetória e deixa uma mensagem inspiradora sobre acreditar nos próprios sonhos e seguir o coração.

Confira o bate papo completo:

Conexão Magazine: “Vermelho Sangue” marca sua estreia no streaming. O que essa conquista representa na sua trajetória até aqui?

Bárbara Roterdã: Essa conquista representa muito pra mim. “Vermelho Sangue” é um projeto que nasceu de muita dedicação, sonho e espera, e ver o carinho do público tem sido muito especial. Vim de uma cidade pequena, comecei no teatro com pouquíssima estrutura e sem conhecer ninguém da área. Por isso, estar hoje em uma grande produção do Globoplay é uma vitória imensa. Sinto que esse momento é a colheita de anos de esforço e amor pela atuação.

CM: Como foi o momento em que soube que havia sido escolhida para viver a Bia?

BR: Foi um momento muito especial. Eu já havia feito alguns testes e aguardava ansiosa pelo retorno, até que recebi a ligação do produtor de elenco, o Hermínio. Na hora, meu coração disparou, afinal, produtor de elenco não costuma ligar pra dar uma negativa (risos). E foi justamente o contrário: ele me convidou para viver a Bia, com um carinho enorme, dizendo o quanto estava feliz por ter me encontrado. Assim que desliguei o telefone, chorei muito com a minha família. Foi um dos momentos mais marcantes da minha trajetória.

Créditos: Tercianne Melo

CM: A série mistura fantasia, terror e romance. Como foi mergulhar em um universo tão diferente do realismo de outros trabalhos seus?

BR: Foi um aprendizado enorme como atriz, porque eu nunca tinha vivido algo tão distante do realismo. Ver de perto toda a estrutura e o empenho da equipe para criar esse universo foi incrível. Gravamos muitas cenas sem os efeitos especiais, então assistir depois ao resultado final, com tudo ganhando vida, foi emocionante. Participar de um projeto com essa dimensão e magia foi uma experiência transformadora para mim.

CM: A Bia é uma personagem cheia de sonhos e conflitos. Em que pontos você mais se identifica com ela?

BR: Eu me identifico muito com os sonhos da Bia. Assim como ela, também sou uma menina do interior que sempre quis explorar o mundo, conhecer novas pessoas e viver outras realidades. O Instituto representa exatamente isso pra ela, uma oportunidade de expansão, de se abrir para novas culturas, novas ideias e novas formas de ver a vida. No início, nossas personalidades eram bem diferentes: a Bia começa a trama com uma cabeça mais fechada, muito presa aos padrões e certezas que ela trouxe da cidade pequena. Mas, ao longo da história, ela vai amadurecendo, se permitindo mudar e se conectar de verdade com o que está ao redor. 

Fotos: Divulgação

CM: Qual foi o maior desafio de gravar uma produção com tantos elementos visuais e efeitos especiais?

BR: Acredito que o maior desafio, para qualquer ator nesse tipo de produção, é realmente acreditar no que não está ali. Muitas cenas envolviam vampiros desaparecendo, lobos surgindo… e nada disso estava presente de verdade no set. Então, era preciso imaginar, sentir e reagir como se tudo estivesse acontecendo diante de mim. É um exercício de entrega e de imaginação muito grande, e foi incrível poder desenvolver isso ao longo das gravações.

CM: Que memórias você leva dos bastidores de “Vermelho Sangue” e da convivência com o elenco?

BR: Levo as melhores memórias possíveis. Foi um momento muito especial da minha vida e o elenco se tornou realmente parte dela e viraram grandes amigos. Brinco que a experiência foi quase como um universo paralelo, porque estávamos completamente imersos, vivendo aquilo intensamente juntos. Tive uma troca muito genuína com cada um deles, e sei que esses momentos vão ficar marcados pra sempre, tanto pra mim quanto pra todo o elenco e a equipe. Sempre que vejo fotos e vídeos, me emociono. Foi um trabalho muito especial em todos os sentidos.

CM: Se pudesse mandar um recado para a Bárbara que começou no teatro em Santo Antônio do Monte, o que diria?

BR: Eu diria: obrigada por não desistir! Obrigada por ter tido coragem de sair da sua zona de conforto, de se jogar no desconhecido e acreditar no seu sonho. E também por ter escutado o coração e trocado o caminho da medicina pela arte, algo que sempre foi genuíno em você desde criança. Esse é só o começo de uma trajetória que vem sendo construída com muito amor, entrega e verdade.

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