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Capa Digital | Kaíke Barto | Ed. 91

Redação CM

Redação CM

4 de setembro de 2025

Após lançamento de álbum, Kaíke Barto revela processo de criação de “[sól-ta]” e anuncia versão visual

Recentemente, Kaíke Barto, que estampa a nova capa digital da Conexão Magazine, lançou seu álbum de estreia, [sól-ta], disponível em todas as plataformas digitais. Com 10 faixas autorais, o trabalho atravessa temas como identidade, afeto, dor e libertação, combinando música, teatralidade e poesia para criar uma experiência artística completa. Natural de Barbacena, Kaíke circula pelos grandes centros do Brasil, transitando por diferentes palcos e contextos artísticos. Ele tem formação em teatro, doutorado em Artes da Cena, e já atuou como intérprete, ator e cantor em diversos projetos coletivos. Em outubro, o disco ganhará uma versão visual, que promete ampliar ainda mais a experiência artística.

Sobre o momento de lançar um álbum autoral, Kaíke explica que foi fruto de urgência e coragem:

“Depois de anos atuando como intérprete, ator e cantor em projetos coletivos, senti que era o momento de afirmar minha própria voz. O [sól-ta] surgiu quando percebi que não dava mais para adiar esse encontro comigo mesmo. É um trabalho que reúne minha história, minhas dores, minhas alegrias e minhas contradições, num convite à libertação de amarras que também me atravessavam”.

O álbum reflete a mistura de influências que atravessam a trajetória de Kaíke. Segundo ele, o disco une a canção popular brasileira, a teatralidade e a força poética da palavra:

“Minhas inspirações vêm de muitos lugares. Do teatro, que me ensinou a pensar o corpo e a voz como territórios de criação. Da música, com artistas como Caetano, Bethânia e Ney, que fazem música para ser vista, e de artistas da nova geração que atravessam fronteiras e me dão coragem de experimentar — gente como Catto, Assucena, Yantó, Liniker, Juliana Linhares. E da poesia, que pra mim nunca é só palavra, mas ação, gesto. O [sól-ta] é justamente essa mistura: um encontro entre a canção popular, a cena teatral e a força poética da palavra”.

Produzido por Nathan Itaborahy e Ciro Belluci — que também participa da faixa Correnteza — o álbum traz colaborações como a de Caetano Brasil, indicado ao Grammy Latino, em Se Vira. Lançado de forma totalmente independente, Kaíke destacou os desafios e aprendizados do processo:

“Foi intenso. O mais desafiador é estar à frente de tudo — criação, produção, divulgação — e lidar com os limites de grana e estrutura. Mas isso me ensinou muito. Aprendi a confiar no meu instinto, a valorizar cada parceria e a entender que, mesmo sendo independente — o álbum musical, porque o visual contou com apoio da Lei Paulo Gustavo — eu não estava sozinho. O [sól-ta] é resultado de uma rede de pessoas queridas que acreditaram junto comigo”.

Em outubro, o álbum ganhará uma versão visual, que promete ampliar a experiência artística:

“A versão visual é quase um segundo nascimento do disco. Cada música vai virar cena, gesto, imagem. Não é só videoclipe, é uma experiência que mistura música, corpo e paisagem. O público pode esperar novas camadas de leitura, outros caminhos de fruição. É como se cada faixa fosse ganhar pele, corpo, mundo próprio”.

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