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Capa Digital | Rod Melim | Ed. 40

Redação CM

Redação CM

30 de outubro de 2024

Foto de capa: @lyzaoliv

Rod Melim anuncia sua carreira solo com “Mina Sereia”, já disponível em todas as plataformas de música. A data escolhida foi dia 29 de outubro, dia de seu aniversário e ganhou um clipe inédito, publicado em seu canal do Youtube. A canção foi escrita com Vitor Tritom, e traz um pop solar, com um refrão marcante e conecta diretamente com um público feminino.

O videoclipe foi gravado em Itaipu, Niterói, cidade natal do cantor e foi dirigido por Pegorim e Bruno Rubim. O vídeo conta com a participação especial da atriz Duda Romanhol e uma estética toda praiana e a cara do verão carioca.

O artista iniciou sua carreira na banda Melim, ao lado de seus irmãos. Com eles, concorreu ao Latin Grammy® por três anos consecutivos e foi um dos artistas pop mais tocados do ano nas rádios. Já ouvimos a voz de Rodrigo com artistas como Djavan, Ivete Sangalo e Nando Reis e agora, ele se lança oficialmente na carreira solo, com o nome artístico de Rod Melim.

Leia a seguir a entrevista exclusiva de Rod Melim para o Conexão Magazine:

“Mina Sereia” é a primeira música que você apresenta de sua nova era, agora como artista solo. Por que escolheu a faixa para “abrir” essa nova jornada?

“Mina Sereia” é uma música pop, solar, com um refrão marcante e conecta diretamente com um público feminino. Além disso, o arranjo em looping, com beatbox, violão e os vocais trazem uma sonoridade diferente, por isso ela foi a minha escolha para ser o primeiro single na carreira solo.

A letra de “Mina Sereia” descreve uma mulher empoderada e que sabe bem o que quer – e quem ela quer. Conte como surgiu a inspiração para compor a música.

Eu queria fazer uma música pop, que tivesse um clima de verão. Então, chamei meu parceiro Vitor e começamos a escrevê-la pelo refrão, que diz: “é muita areia pra você essa mina sereia”. Com esse trocadilho, pensamos que o caminho da canção teria a ver com alguém que não soube dar o devido valor pra mina sereia e acabou perdendo, enquanto ela, por sua vez, sabe que merece um amor melhor, mais dedicado, alguém que seja recíproco e atenda as expectativas. 

Você começa “Mina Sereia” com um beatbox, que é uma linguagem característica do hip-hop. Mas essa canção vem numa levada mais pop e solar. Explique a sua escolha estética de trazer esse som para a introdução da sua nova música.

A ideia do beatbox surgiu quando percebi que a música girava em torno de apenas dois acordes, algo precioso, o simples que facilita na hora de outras pessoas aprenderem a tocar a canção. Tenho vontade de fazer uma performance no show com um pedal, em que eu grave ao vivo as camadas de arranjos. Então, eu precisava de sons no fonograma original, que pudessem ser gravados com o violão ou com a boca, como  o beatbox. Acho que a escolha pelo beatbox deu esse toque urbano, algo que eu particularmente não tinha feito em nenhuma música, mas curti bastante o resultado e consigo fazer ao vivo no show.

Há diversas teorias a respeito das origens das sereias. Algumas lendas da mitologia grega apontam que elas eram metade pássaro e metade mulher. Outras já as descrevem como metade mulher e metade peixe. Porém, em todas elas há um ponto em comum: as sereias era figuras perigosas, que usavam de sua sedução para encantar e destruir os homens. Trazendo ao universo atual, você acha que as mulheres empoderadas, como a “Mina Sereia”, que é descrita na música, também têm o mesmo potencial destrutivo?

Isso foi uma coisa que passou na minha cabeça quando fui fazer o clipe da música, mas preferi explorar o lado bom, solar e encantador das sereias, como a beleza, a atração, a conexão com o mar e a liberdade de ser quem é. Sobre a parte destrutiva, acho que todos temos, então o importante é cuidar sempre da saúde mental, dos nossos valores e ter o máximo de empatia, para seguir a vida sem fazer mal a ninguém.

Consegue dar uma pista ou traduzir qual a sonoridade do novo projeto? O que difere o Rodrigo Melim (do grupo Melim) do Rod Melim (solo)?

A sonoridade em geral é pop, solar, com um toque atual com beats, mas cada uma das músicas tem suas referências, como pop rock ou indie. Tem coisa mais acústica, violão e voz, tem pop romântico e reggae. Acho que a maior diferença é o fato de que agora eu pude fazer do meu jeitinho as escolhas de repertório, arranjos e voz, então é natural que fique mais com a minha cara. Porém, vejo meu trabalho como uma continuidade do som da Melim; me identifico e tenho orgulho do que construímos e tô muito animado para saber os feedbacks da galera sobre esse meu novo momento.

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