Em entrevista exclusiva, cantor fala sobre seu novo single “Mais Forte” e conta detalhes sobre a carreira na música
O cantor e compositor Ced apresenta a intimista e delicada canção “Mais Forte”, nesta sexta-feira (29), em todos os aplicativos de música. Na faixa, ele reflete sobre entrega e vulnerabilidade no amor e o quão desafiador é se reconstruir e voltar para si.
A produção ainda ganha um visualizer que vai ao ar na próxima quarta-feira (4), às 20h, no canal do YouTube do artista.
Seguindo uma sequência de lançamentos que culminarão em seu primeiro EP de carreira, o artista vem transitando entre estilos que formam sua personalidade e assinatura musical. Em “Mais Forte”, Ced mescla os pads do pop com o violão em toada de MPB para falar sobre como somos mais fortes ao nos entregar ao amor. A produção musical segue sendo assinada por Danilo Cutrim e Jean Charnaux, do NeblinaRec.
Bem como a canção leve e delicada, o visualizer, dirigido por Edmar Martins, também mantém a identidade minimalista da produção. E para saber tudinho sobre esse novo single, confira a entrevista exclusiva com o artista que estampa a segunda capa digital da Conexão Magazine
“Mais Forte” é o seu novo single. Fala um pouco sobre como vem a canção?
Mais Forte vem com muita emoção. Na letra, melodia e harmonia. Tudo se conecta trazendo um sentimento melancólico com tom de superação.
O que o inspirou a escrever “Mais Forte” e a explorar o tema da superação após um término de relacionamento?
Escrevi essa canção em um momento de superação de um término de relacionamento. Quando eu já tinha voltado do fundo do poço e enxerguei a minha vida com um outro olhar”, compartilha o cantor. “Entendi que ao se entregar ao amor, nós nos tornamos mais fortes. Que aceitar o amor e vivê-lo é o início de uma longa trajetória de aprendizados e emoções. Que se permitir amar, quando o amor bate à sua porta, é um ato corajoso e que tudo o que vier a partir disso é apenas a arte que a vida designou para você
Você mencionou que a entrega ao amor nos torna mais fortes. Pode compartilhar mais sobre essa ideia e como ela se reflete na sua música?
Aceitar o amor nem sempre é fácil, pois tendemos a sobrepor a razão ao nos questionar se de fato é o melhor a seguir. Eu me apaixonei e ao invés de ignorar esse sentimento por medo de que não terminasse bem e que talvez eu me machucasse, eu resolvi aceitá-lo. E me permitir sentir. Pois nada é tão forte e tão verdadeiro do que um sentimento profundo capaz de paralisar o nosso olhar. Seguir o que o coração nos diz é de fato seguir a natureza da vida. E independente do que acontecer nesse processo, ele te colocará onde você deve estar. Trazendo pra música, eu digo que independente de incertezas eu sei que ao amar serei mais forte.
Quais são os principais aprendizados e emoções que você descobriu ao permitir-se amar novamente após um término?
Que sempre que nos entregamos ao amor, o aprendizado é transformador. Ultrapassamos limites, descobrimos diferentes maneiras de pensar. E mesmo após um término, enxergamos quem somos e onde queremos estar.
Como foi o processo criativo ao mesclar os estilos pop e MPB?
Foi natural a partir do momento em que eu consumo e navego por esses estilos. Assim como meus produtores Danilo Cutrim e Jean Charnaux. Dessa forma conseguimos criar um ambiente emocionante através da música.
Pode nos contar mais sobre a colaboração com Danilo Cutrim e Jean Charnaux do NeblinaRec na produção musical de “Mais Forte”? Como foi trabalhar com eles?
Tenho trabalhado com eles desde meu primeiro lançamento e sempre aprendo muito. Sinto que conseguimos misturar universos semelhantes e diferentes, criando essa áurea única. Especialmente em ‘Mais Forte’, a participação deles foi além da produção. Antes de gravarmos, trabalhamos em conjunto na composição em si.
O visualizer da música mantém uma identidade minimalista. Conta um pouco sobre o que podemos esperar da pauta audiovisual?
O visualizer mantém uma identidade minimalista mas transmite o sentimento de introspecção, reflexão e superação.
Além de “Mais Forte”, você vem trazendo lançamentos que irão compor seu primeiro EP da carreira. O que podemos esperar do EP? Pode nos dar uma prévia do que está por vir?
Todas essas músicas foram compostas durante o período que eu morei em Lyon, na França. Todas nasceram de experiências vividas lá. Experiências que contribuíram para a descoberta do meu eu artista e me fizeram decidir voltar pro Brasil e me entregar para a música. Esse EP reúne momentos e estilos que me definem, mas ele também é uma despedida. Uma despedida de tudo o que vivi e aprendi lá e de quem eu era, pois agora estou pronto para uma nova etapa da minha vida.
Como você vê sua evolução artística ao longo desses lançamentos?
Minha evolução artística é nítida. Desde as composições até as relações de trabalho. Hoje entendo muito mais sobre o mercado e sobre a importância das conexões que fazemos ao longo da trajetória. Tenho feito encontros lindos e repletos de aprendizados. Tenho me dedicado a aprimorar minhas composições, meu canto e minha performance no geral. É um aprendizado que não acaba mais. Sempre sinto que quero atingir novas metas.
Quais os próximos passos da carreira?
Depois dessa experiência inicial na carreira musical, repleta de aprendizados, pretendo vir com ainda mais consistência para 2024. Já estou trabalhando em próximas músicas e desenvolvendo cada vez mais um estilo próprio. Me despeço de quem me fez entender onde deveria estar e agora dou boas vindas a quem eu sou de verdade.