Queridinha da Nova MPB e do R&B capixaba, a cantora, compositora, produtora e digital influencer Gabriela Brown leva há quase dois anos, mulheres, boa música e bandeiras ao palco, tocando sons de sua autoria e versões de artistas que admira. Com 25 anos, a cantora franco-capixaba já lançou quatro singles “Anti maré”, “Bonito é o quê?”, “Meu Carnaval” e “Lira” que tiveram repercussão nacional. Após arrastar multidões em shows no Viradão Cultural de Vitória, no carnaval, e em salas de teatro, Gabriela também já dividiu o palco com artistas como Pabllo Vittar, Pocah e ÀTTØØXXÁ. 

Prometendo deixar de lado a doçura de menina e apostando num posicionamento mais maduro e independente Gabriela Lançou seu primeiro single Pop “Minha Voz”, a faixa traz um som completamente diferente do que a artista já fez com pegadas de funk, trap e pagodão e a Conexão conseguiu uma conversa exclusiva com ela falando tudo sobre esse lançamento.

O que te motivou a escrever “Minha Voz”? 

Minha Voz foi feita em um momento de solitude depois de um grande relacionamento. Foi estranho entrar no universo do flerte depois de tanto tempo amando. A música foi escrita com base em percepções do olhar masculino sobre a autoestima feminina. Há uma grande admiração à mulher livre, segura e corajosa, contanto que não seja a sua. 

Você sempre teve muita influência do Jazz e do R&B porque apostar num som pop? 

Depois de um disco de R&B, sabia que queria voltar aos lançamentos com um pop com gosto de rugido entalado. Eu e o produtor do som Edu Donna, escolhemos o funk e o pagodão da Bahia como diferenciais de tudo o que eu já tinha lançado. Passamos tardes juntos alinhando produção e vibrando ideias até mesmo audiovisuais enquanto terminávamos a música. A gravação foi no estúdio Funky Pirata e o técnico de gravação foi o Xande. 

Como você está se sentindo com um lançamento diferente do que você vinha fazendo? 

É a primeira música que eu lanço desde o início da pandemia, a última vez foi em 2019 e eu estava esperando esse momento há muito tempo, estava com medo de lançar em um período tão incerto, tão triste, e eu sabia que eu queria transformar a Gabriela Brown de antes nesta Gabriela Brown dos palcos, que gosta do funk, do suor, do públicos. 

O clipe é cheio de referências ao Cinema, de onde veio essa ligação?

Eu tenho uma relação fortíssima com o cinema desde nova, e estabelci relações muitas vezes até obsessivas com algumas personagens das telas. Não poderia deixar de abraçar algumas para meu alter ego musical.

Como foi o processo de gravação do Clipe? 

O processo de gravação levou 25 horas corridas, foi todo gravado em Domingos Martins, uma cidade do interior do estado em um dos dias mais frios do ano. Em certos momentos chegamos a pegar 3°C, mesmo assim o clima todo foi de muita cooperação e de muito amor. A viagem foi muito legal porque a equipe mesclava parcerias antigas com novas pessoas que foram agregadas à equipe, os diretores desse clipe foram os mesmos diretores de “Anti-Maré” meu primeiro trabalho da vida! Apesar de alguns capangas serem assassinados em vídeo, fora da tela era afeto do início ao fim. Foi o set mais divertido de que já participei em toda minha vida. 

O que podemos esperar dessa nova Gabriela em sua fase mais pop?

Esse som vai carimbar os futuros shows como eu sempre quis que fosse: de gente em pé, suada e sentindo cada letra cantada. Já estamos trabalhando os futuros lançamentos e um EP com grandes parcerias pode ser esperado.

Agora aproveita para assistir ao videoclipe: