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Filme conta a história da mulher que fez de Van Gogh um ícone da arte

Redação CM

Redação CM

28 de março de 2024

Fragmento de 'Autorretrato com chapéu de feltro cinza' , de Van Gogh (Crédito: Divulgação/Curta!)

A vida conturbada de Vincent Van Gogh já foi bastante comentada em livros e filmes, mas pouco se fala de Johanna Van Gogh, responsável por levar o artista ao panteão da arte mundial após sua morte. O documentário inédito “Van Gogh, A Criação de Um Mestre”, uma produção da Arte France que estreia no Curta! com exclusividade, conta a trajetória dela. 

Johanna era, na verdade, cunhada de Vincent. Diante das mortes do pintor e de seu irmão, Theo — marido de Johanna —, ela se tornou a única herdeira de dezenas de quadros que não tinham qualquer valor à época. Em 1890, apenas uma pequena parcela das vanguardas europeias acreditava no talento do artista. Ainda assim, Johanna inicia uma campanha por seu reconhecimento póstumo, convencendo a crítica e cativando o público.

O filme, dirigido por Anne Richard, destaca o trabalho de promoção realizado por Johanna, uma modesta professora que se torna empresária, e relembra uma mulher cuja importância ficou esquecida. Também retoma os últimos anos de vida de Vincent Van Gogh, da internação no asilo de Saint-Rémy-de-Provence até sua última residência em Auvers-sur-Oise. Para contar essas histórias da família Van Gogh, a diretora utiliza animações que remetem às pinturas do fim do século XIX. 

“Van Gogh, A Criação de Um Mestre” também estará em streaming através do CurtaOn, disponível no Prime Video Channels — da Amazon —, na Claro tv+ e no site oficial da plataforma. A estreia é no Curta! é no dia temático Terças das Artes, 2 de abril, às 23h.

As memórias digitais são tema de episódio inédito de ‘A Persistência da Memória’ 

A série “A Persistência da Memória”, inédita e exclusiva do Curta!, convoca especialistas como Sidarta Ribeiro, Mary Del Priore e Ailton Krenak para debater as “Memórias Digitais”, título do episódio da semana. Entre os temas abordados estão a digitalização de registros analógicos, produção e acesso a memórias, as fragilidades da tecnologia e as demandas por constantes atualizações para novos formatos pouco duráveis, além de uma reflexão sobre as redes sociais como ferramentas de registro e de compartilhamento de memória, muitas vezes realizados em excesso e sem critérios. 

“A memória, em si, não liberta nem prende, depende do que a gente faz com ela. Então, se a gente está obcecado por tudo guardar, primeiro, a gente fica sem memória e, segundo, a gente fica preso. Ou seja, a ideia do significado é que precisa ser recuperada; da consciência do que é memória, do que eu quero que seja memória e não do puro guardar”, analisa a historiadora Karen Worcman, fundadora e curadora do Museu da Pessoa.

Dirigida por Paola Vieira, a série conta com 13 episódios. Além de “Memórias Digitais”, os outros capítulos discutem os seguintes temas: “As Primeiras Memórias”; “O Funcionamento da Memória”; “Memórias e Traumas”, “Memória e Imaginação”; “Memória e Oralidade”; “Memória dos Saberes e Fazeres”; “Memórias das Artes Visuais”; “Memória e História”; “Memórias Audiovisuais”; “Memórias Oficiais”; “Os Apagamentos de Memória” e “O Labirinto da Memória”. 

“A Persistência da Memória” é uma produção da Luni Áudio e Vídeo viabilizada pelo Curta! através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). A série também pode ser assistida no CurtaOn – Clube de Documentários, streaming disponível no Prime Video Channels — da Amazon —, na Claro tv+ e no site oficial da plataforma. A estreia do episódio no Curta! é no dia temático Quintas do Pensamento, 4 de abril, às 23h30.

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