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JOCA lança seu segundo álbum de estúdio com participações de Ebony e Tuyo

Beatriz Arasanoli

Beatriz Arasanoli

24 de julho de 2025

JOCA por João Medeiros

A premissa de “A Salvação É Pelo Risco: O Show do JOCA” era ser um projeto experimental do cantor, mas ele não esperava que o álbum faria tanto barulho, serviria como referência para tantos artistas e se tornaria um marco na cena underground brasileira. Desde então, JOCA passou a ser disputado enquanto feat – colaborou com artistas como Ana Frango Elétrico, Sain, UANA e a banda Tuyo – e conquistou fãs por todo país. Seis anos depois do disco de estreia, o rapper retorna com “CORTAVENTO”, álbum autoral lançado em todas as plataformas digitais dia 9 de julho.

O novo trabalho ilustra um momento de transição na vida do artista, dando continuidade às narrativas apresentadas em seu primeiro álbum e desdobrando ainda mais o universo ali exposto, bem como apresenta de maneira mais profunda os caminhos “arriscados” que se pode trilhar a partir da busca genuína por ser quem se é.

Tendo Niterói como ponto de partida (e também de retorno) na saga em busca de si mesmo, o álbum aborda temas presentes na vida de JOCA enquanto artista jovem, negro e periférico, compartilhando experiências e reflexões acerca do território, coletividade, relacionamentos e vícios.

JOCA / Créditos: João Medeiros

Sob a direção musical do próprio JOCA, os instrumentais do álbum apresentam a versatilidade já conhecida no trabalho de JOCA, que aborda, de forma singular, as vertentes que formam seu vocabulário musical, dessa vez desdobrando sua pesquisa na interseção da linguagem percussiva afro-brasileira com a música eletrônica da diáspora. Com batidas que variam entre o Miami Bass, Garage, House, Amapiano e as vertentes já conhecidas do Hip-Hop, como Trap e Boom Bap a mixtape conta com instrumentais de diversos produtores brasileiros e Ebony, Tuyo, Luciane Dom, Jef Rodriguez, Amanda Sarmento e Luana Karoo entre as participações.

JOCA comenta sobre o lançamento: “Esse projeto encena múltiplas travessias no meu trabalho, tanto no processo de amadurecimento artístico quanto no pessoal. A sua narrativa atravessa a euforia coletiva de encontro à introspecção para que se pense o coletivo de uma outra forma. Os instrumentais seguem essa linha, partem da linguagem eletrônica contemporânea rumo às batucadas de terreiro, mostrando que tudo isso está conectado.”

Ouça o álbum aqui embaixo:

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