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Johnny Hooker lança seu mais novo álbum “Viver e Morrer de Amor na América Latina”

Redação CM

Redação CM

8 de dezembro de 2025

Reprodução / Assessoria de Imprensa

Na última sexta-feira (05), o cantor e compositor Johnny Hooker lançou seu mais novo álbum de estúdio. Intitulado “Viver e Morrer de Amor na América Latina”, o projeto foi construído ao longo dos últimos três anos e reúne composições que atravessam diferentes ritmos latino-americanos.

O artista conta que o disco surgiu de forma espontânea, a partir de composições criadas em momentos diferentes de sua trajetória. “Foi um processo surpreendente, porque não estava planejado do tipo ‘ok, vamos fazer um novo álbum’. Eu fui compondo várias canções e quando me dei conta o álbum se apresentou para mim. Percebi que ali tinha um projeto que falava de uma maneira muito poderosa a respeito da maneira como eu me relaciono com a música, o passeio que minha música faz pelos ritmos nordestinos, brasileiros, latino-americanos. Não teve nenhuma intenção por trás, apenas escrever as canções mais bonitas e sinceras que eu pudesse”, explica.

O título do álbum vem da faixa-título, escrita por Hooker há quase dois anos e que se tornou o eixo central do projeto. A canção conta com a participação de Ney Matogrosso, uma das principais referências da música brasileira. “O nome vem da canção ‘Viver e Morrer de Amor na América Latina’, que é o grande cerne que amarra esse trabalho. Comecei a escrever ela com essas imagens fortes em mente  e quando percebi, a canção falou por si própria: ‘você está escrevendo sobre o Ney’. Quando mostrei pra ele e ele topou gravar fiquei muito emocionado. Esse título representa um grande encontro de gerações que lutam pela liberdade e pela autenticidade”, afirma.

Johnny descreve o disco como o mais pessoal de sua carreira, sendo uma reconstrução de suas próprias lembranças e vivências. “O disco tem dois grandes eixos centrais, um é esse comentário musical e poético sobre a passionalidade, o drama e os ritmos latino americanos, e o outro são minhas memórias amorosas, filosóficas e políticas. Ter escrito o disco sem a intenção de, de fato, fazer um álbum contribuiu muito com isso. Quando dei por mim tinha essa coleção de crônicas vividas na América Latina, uma região tão plural, com um leque de referências e ritmos impressionante”, conta.

O cantor também vê o projeto como um marco de reconstrução após um período difícil: “Esse projeto marca um momento de grande renascimento pessoal pra mim, depois da pandemia, de uma verdadeira história de terror que vivi junto a minha família imediata e um problema sério de saúde que tive em 2023. Esse trabalho me ajudou a enxergar tantas coisas lindas que a arte, a vida e as pessoas que acompanham meu trabalho me deram, então de uma certa forma é uma maneira de tentar retribuir”.

Por fim, o artista encerra expressando suas expectativas com a reação do público diante de mais um grande trabalho. “Espero que eles me dêem o privilégio de embarcar nessa jornada muito louca e consigam se entregar, se perder e se achar nessas canções que falam de coisas do coração, de sonhos e de renascimento”, declara.

Além de Ney Matogrosso, o novo disco também conta com participações de Daniela Mercury e Lia de Itamaracá.

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