O jovem Ivan de Amor Sem Igual, novela da Record, cresceu e agora brilha no teatro. Matheus Sampaio, hoje com 17 anos, interpreta Filipe, um seminarista que vive um romance proibido com José (Henry Cechini), justamente quando o parceiro está prestes a se tornar padre. A peça Libélula, dirigida por Luccas Papp, está em cartaz no Teatro Itália, em São Paulo, até 22 de fevereiro, aos sábados.
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Em entrevista ao Conexão Magazine, Matheus fala sobre a importância de quebrar tabus no teatro e os desafios de viver um personagem com a sexualidade diferente do ator. Confira:
1- Libélula desperta uma polêmica antiga, misturando a religião e um relacionamento homossexual. Como você enxerga a importância de abordar um tema como esse nos palcos?
Enxergo de uma forma muito importante, pois toda preparação da peça, desde o cenário até a atuação foi pensada de uma forma delicada e cuidadosa, para todos que nos assistissem sentissem a emoção e se colocassem no nosso lugar. Pois a magia do teatro é fazer com que a plateia e o público te abracem e se identifiquem naquele personagem, ou na peça ao todo. É mais que um espetáculo, e sim uma história de amor!
2- Seu primeiro papel de destaque foi ainda criança. Como foi para você transicionar entre um astro mirim na tv e um amor explícito e delicado no teatro?
Confesso que “Filipe” foi uma papel delicado e diferente do que estava acostumado com outros trabalhos, mas quando recebi o convite não pude negar. A vida do ator é estar em constante aprendizado e novas experiências. Foi um prazer dar vida a esse personagem incrível e diferente do que já estava acostumado. Aprendi, e me descobri muito como ator!
3- Isso te dá uma gama enorme e diversificada de papéis no currículo. O que falta? Qual é o seu personagem dos sonhos?
Acredito que “Filipe” possa abrir portas para futuros projetos. Vivenciar e aprender cada momento desse personagem fez com que eu me fortalecesse cada vez mais como profissional. Meu papel dos sonhos é um dia poder realizar um filme da Marvel, com grandes atores que acompanho desde criança.
4- Qual é a sua cena favorita em Libélula?
A cena que peço ao Monsenhor a permissão para acompanhar José nessa missão de cuidar dos enfermos no leprosário. Acho uma cena muito legal e importante, pois demonstra o amor que Filipe realmente sente por José. Correr o risco de se contaminar para ficar ao lado de seu amigo.
5- Quais os próximos passos? Tem algum novo trabalho em vista?
Confesso que existem outros trabalhos para o futuro, mas não posso dar nem um spoiler ainda. Porém, minha maior meta no momento é prosseguir com Libélula em todos os teatros, e levar essa linda história de amor para todos desse mundo!
Matheus Sampaio nas redes
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