Foi em um saguão de aeroporto, em 2018, enquanto aguardava um voo com seu violão novinho que o cantor, compositor e multi-instrumentista Marquinhos Amaral, líder do projeto Mixdgroove, deu notas e melodia à “Vem de Fora”. O nome da música, inclusive, faz alusão às circunstâncias da composição, que será lançada na próxima terça-feira (28), em todos os aplicativos de música. Já o audiovisual da música chega ao YouTube do projeto, dia 11/02, a partir das 12h.
O lançamento, ainda, vem como um presente aos fãs do projeto após o projeto alcançar seus primeiros 10 mil plays no Spotify, com a canção “Noite Sem Fim”. “Pode parecer pouco, mas pra mim significa que a Mixdgroove está chegando, cada vez mais, para as pessoas e esse é o meu objetivo principal”, comenta Marquinhos. “Esse lançamento também vem apresentar uma característica nova da Mixdgroove, de ser uma banda que também tem músicas instrumentais. Além disso, preparamos a audiência para os novos singles que virão depois do carnaval e seguem até 2026”, completa.
Instrumental
A música instrumental sempre teve um lugar especial no coração de Marquinhos Amaral, que sempre as consumiu em diversos gêneros. “Quando comecei a estudar guitarra, o foco era o jazz e a improvisação, sempre gostei bastante. E para Mixdgroove, sempre pensei em levar essa característica. Nos shows, já temos momentos de solos e improvisos, busco colocar momentos de música instrumental. Agora, com uma música instrumental autoral, valido ainda mais o nome da banda, que explora e mistura as possibilidades de fazer música”, explica o artista.
Como foi composta com a base do violão, este é o instrumento de maior evidência neste novo som, que é tocado pelo próprio Marquinhos. Ainda assim, a música se transformou bastante com a entrada dos demais instrumentos conduzidos por Bruno Piapara (baixo); João Cedric (bateria); Michell Siandela (percussão); Thiago Santana (teclados, mix e master); Bruno Brito (trompete e arranjo de metais); Felipe Coelho (trombone) e Héber Souza (sax). “Gravamos a base ao vivo, violão, baixo, teclado, bateria e percussão, e logo que terminamos senti que precisava dos metais, que vieram depois e se encaixaram perfeitamente. Acredito que temos nessa música um samba funk, com pitadas de fusion e cara de bossa nova”, finaliza Marquinhos Amaral.