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Novembro azul: conheça o tratamento alternativo para o câncer de próstata

Luca

Luca

30 de novembro de 2022

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De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer de próstata corresponde a mais de 13% de todos os cânceres no mundo. Já no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença, que é o motivo da campanha Novembro Azul, corresponde a 29,2% dos tumores malignos, ficando atrás somente do câncer de pele não melanoma. Também estimou-se que haveria mais de 65 mil novas ocorrências deste tipo de câncer a cada ano até 2022, correspondendo a 62,95 casos novos para cada 100 mil homens.

Quando os tratamentos para a doença, que principalmente surge em homens com mais de 50 anos de idade, são apontados, é comum escutar sobre a quimioterapia e a radioterapia, mas diferente do que pensam, não são somente esses que existem. Ao longo dos anos, por conta de novos estudos, surgiram terapias complementares que complementam o tratamento da doença, entre as principais delas, está a ozonioterapia.

“A ozonoterapia servirá como um tratamento integrativo, ajudando a melhorar a qualidade de vida do paciente que acaba ficando debilitada por conta da quimioterapia ou da radioterapia, esses são métodos mais agressivos, que mexem na imunidade do paciente que está recebendo”, afirma Daniele Bittencourt, especialista na terapia e CEO da clínica que leva o seu nome no Rio de Janeiro.

Daniele explica melhor sobre como o tratamento alternativo funciona: “a ozonioterapia consiste na administração do gás ozônio medicinal por diversas vias de aplicação no corpo do paciente. Esse gás é composto por 3 átomos de oxigênio (O3) e ajuda a melhorar a oxigenação dos tecidos, aumenta a resposta do sistema imunológico e ajuda a aliviar a dor crônica em geral”.

A especialista pontua que uma das principais consequências de lidar com o câncer é a alta fadiga, com a sensação de cansaço e exaustão sendo persistente no dia a dia do paciente, impossibilitando-o de fazer pequenas coisas que são rotineiras, como subir alguns degraus, levantar para ir de um cômodo a outro ou até mesmo tomar um banho longo e relaxante, mas com a ajuda da ozonioterapia, é um ponto que pode ser revertido.

“Além de ser um efeito colateral do tratamento de câncer, a depressão por estar passando por esse momento delicado, o incômodo físico causado, a insônia por conta da preocupação, são outros fatores que levam à essa exaustão. A ozonioterapia possui o papel de melhorar a disposição e o condicionamento físico do paciente, dando benefícios ao seu sistema imunológico que fica fragilizado por esses motivos listados”, pontua Daniele.

Ela relembra que a ozonioterapia é uma terapia complementar, praticamente sem efeitos colaterais, atuando tanto no preparo do sistema imunológico do paciente que irá receber o tratamento, como também amenizando os sintomas da quimioterapia e ajudando no combate à doença.

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