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VALLADA traz referências do groove em segundo single de seu álbum “Umami”, ouça “Muito Prazer”

Beatriz Arasanoli

Beatriz Arasanoli

8 de agosto de 2025

VALLADA / Créditos: @gabrielaperezfoto

Depois de estrear seu primeiro álbum Umami com o single “Alto Mar”, uma letra que reflete sobre a trajetória de um artista independente, VALLADA retorna com uma nova faixa. Nesta sexta-feira, 08 de agosto, o artista apresenta “Muito Prazer”. Ouça a faixa aqui.

Se em “Alto Mar”, VALLADA abordou as dificuldades de alcançar o mainstream sem abrir mão da própria essência, agora ele volta o olhar para os bastidores da cena artística: encontros performáticos, sorrisos ensaiados e a aparência polida, e muitas vezes falsa, que circula nos corredores da arte.

Para o artista, “Muito Prazer” é uma sátira a essa “figura erudita que caminha por esses espaços apenas para exercitar a própria fama”. A canção brinca com a superficialidade dos cumprimentos formais que, segundo ele, escondem intenções: “um ‘muito prazer’ que pressupõe que a pessoa não te conhece — e, muitas vezes, isso é proposital. Hoje em dia, não saber quem você é virou arma de status”.

Veja a capa do single:

Capa de “Muito Prazer!” / Créditos: Divulgação VALLADA e @lorennaamaralf

Mas “Muito Prazer” também funciona como uma apresentação oficial do seu novo nome artístico. Após lançar músicas sob o nome Arthur Valladão desde 2019, o artista abraça agora sua persona mais afiada e crua: “É como dizer ‘muito prazer’ de novo pra quem já me acompanha, mas agora com mais consciência de onde quero chegar. VALLADA é um ideal mais ousado do que eu mesmo era”.

A faixa reforça a virada estética dessa nova fase, com uma sonoridade marcada por groove e balanço, que flerta com uma musicalidade mais dançante e destaca um tom provocador.

Em Umami, VALLADA segue explorando os sabores complexos da experiência artística, às vezes doce, às vezes amarga, mas sempre com ironia. O álbum tem previsão para o segundo semestre e propõe uma nova leitura da MPB contemporânea: urbana, crítica e tão real quanto a vida de quem deseja viver de música no país.

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