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O Juh traz pop nostálgico em single sobre amores que não valem a pena

Redação CM

Redação CM

6 de junho de 2025

Crédito: Raphael Alexandre

Tem coisas que foram feitas pra acabar, ainda que deixem uma sensação de “quase”. Em seu novo single “Quase Você”, o cantor e compositor O Juh transforma essa frustração de um relacionamento mal resolvido em poesia pop com influências do rock dos anos 2000. A faixa chega às plataformas na sexta-feira (6), acompanhada de um videoclipe que estreia no mesmo dia, às 18h, e dá continuidade ao universo sonoro e visual que o artista vem construindo para o álbum “Infinito”, previsto para o segundo semestre de 2025. 

Com letra que mergulha no tema de um “quase amor”, O Juh reflete sobre relações que poderiam ter se tornado permanentes, mas que, por sorte, ficaram no passado. “Quis falar sobre a forma automática com que as pessoas têm vivido os relacionamentos. Às vezes, nem percebem que estão em algo tóxico, ou simplesmente ruim para a própria vida. Um quase amor pode acabar se tornando um amor perpétuo por pura inércia”, explica.

A sonoridade da faixa passeia pelo pop com influências do rock dos anos 2000, trazendo referências diretas de artistas como Harry Styles e Jão — especialmente no lirismo das composições. Segundo O Juh, o som marca uma nova fase em sua carreira, mais madura e com identidade estética cada vez mais bem definida.

Já o videoclipe de “Quase Você” foi dirigido por Raphael Alexandre, o mesmo responsável pelo clipe de “Decodifica”. A narrativa traz um personagem interpretado pelo próprio artista em um embate com um boneco, que representa sua dualidade emocional. “O boneco é a personificação dos sentimentos desse personagem. No início, ele vê beleza e leveza nesse reflexo de si mesmo, mas aos poucos passa a odiá-lo, até querer destruí-lo. É uma metáfora para a autossabotagem”, conta.

As locações do clipe também ajudam a contar essa história: Piracaia e Atibaia, no interior de São Paulo, foram escolhidas para representar os dois lados do personagem. O cenário urbano traduz a correria e o cotidiano automatizado, enquanto a área de natureza sugere contemplação, introspecção e a tentativa de reconexão com a essência. 

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