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Conselho Federal de Medicina atualiza regras de publicidade médica

Emiliano Macedo

Emiliano Macedo

22 de setembro de 2023

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O neurologista Dr. Saulo Nader comenta sobre os detalhes dessa mudança

O Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou as regras de publicidade médica na Resolução CFM n° 2.336/2023, publicada no Diário Oficial da União e que entrará em vigor em 180 dias. Essas alterações foram aprovadas após um processo de consulta pública que contou com a participação de médicos e da sociedade civil.

Novas Regras

As mudanças têm como objetivo garantir maior transparência e proteção aos pacientes, evitando notícias falsas ou enganosas sobre tratamentos médicos. Além disso, estabelecem que a publicidade médica deve ser clara, objetiva e isenta de sensacionalismo e autopromoção.

A atualização da resolução foi motivada pelo aumento da publicidade médica na internet, que facilitou a propagação de conteúdos duvidosos. O CFM também identificou que alguns médicos estavam usando a publicidade para promover seus próprios interesses, sem levar em consideração o bem-estar dos pacientes.

As novas regras proíbem a publicidade de tratamentos milagrosos ou que prometam curas para doenças graves. Também impedem a divulgação de informações que possam induzir o paciente a fazer escolhas médicas contra a sua vontade.

O que mudou?

As normas foram flexibilizadas, permitindo que médicos compartilhem conhecimento e experiências com o público, mas estabelecem limites claros para o que é considerado publicidade. Por exemplo, médicos podem publicar artigos científicos, vídeos explicativos ou relatos de casos, desde que não façam promessas de cura ou resultados milagrosos.

Quanto ao uso de imagens que antes eram proibidas, agora são permitidas, desde que sejam utilizadas com fins educativos, não sejam manipuladas ou melhoradas, e que a identidade do paciente seja preservada.

Além disso, agora é permitido aos médicos divulgarem seus serviços e valores de consultas, assim como repostarem elogios e depoimentos de pacientes em suas redes sociais, favorecendo um ambiente de confiança e credibilidade. Seus perfis também devem conter informações sobre sua formação e experiência profissional.

Um exemplo de sucesso na internet na divulgação do trabalho médico é o neurologista Dr. Saulo Nader, especialista em tontura, vertigem e desequilíbrio, que utiliza as redes sociais para compartilhar informações sobre o seu trabalho e conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do tratamento da doença. Uma das principais razões do sucesso do Dr. Nader na internet é o seu canal no YouTube, “Neurologia e Psiquiatria,” criado com sua esposa, a psiquiatra Maria Fernanda Caliani, especialista em Depressão.

O canal conta com mais de 1,38 milhão de inscritos e mais de 700 vídeos sobre diversos temas relacionados à neurologia e à psiquiatria. Juntos, formam uma parceria ideal, com uma boa dose de humor e criatividade. Seus vídeos são claros e informativos, explicando conceitos complexos de forma didática e acessível, tornando-os uma fonte confiável de informações para pacientes e profissionais da saúde.

Além de seu canal no YouTube, Dr. Nader também é ativo no Instagram, onde tem mais de 118 mil seguidores e compartilha dicas de saúde e bem-estar, além de responder perguntas de seus seguidores. Ele também produz vídeos no TikTok.

O Dr. Nader e Dra. Maria Fernanda, profissionais dedicados e apaixonados por suas áreas de atuação, são exemplos de como a internet pode ser usada para divulgar informações e promover a saúde da população. Seus vídeos e posts nas redes sociais estão ajudando a informar e educar milhares de pessoas sobre tontura, vertigem, desequilíbrio, além de doenças neurológicas e psiquiátricas. É dessa forma, com um trabalho humanizado e comprometido, que eles estão contribuindo para melhorar a qualidade de vida de inúmeros pacientes.

Neurologista especialista em tontura deixa seu depoimento

O neurologista Saulo Nader, especialista em tontura, vertigem e desequilíbrio, sugere que as novas regras da resolução de publicidade podem ajudar a proteger a população de informações falsas ou tendenciosas. Elas também ajudam a garantir a qualidade do exercício da medicina e a promover a confiança dos pacientes na profissão médica.

Ele afirma que a nova resolução garante a redução da disseminação dessas informações, tornando mais difícil para as empresas espalharem desinformação e fake news, que geralmente causam um impacto negativo na saúde mental das pessoas, levando à ansiedade, estresse e depressão.

Segundo ele, “essas práticas comerciais enganosas podem levar as pessoas a tomar decisões financeiras ruins ou a comprar produtos ou serviços que não são seguros ou eficazes, podendo comprometer a saúde e a vida dessas pessoas.”

Dr. Nader explica, por exemplo, um anúncio que afirma que um produto cura uma doença, mas não há evidências científicas que apoiem essa afirmação, ou aquele que usa imagens ou vídeos que são alterados para fazer o produto parecer melhor do que realmente é. Ele também ressalta que é importante que as empresas cumpram as regras e que os consumidores estejam cientes de seus direitos. Isso inclui um canal de denúncias online, administrado pelo CONAR, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária.

Em sua opinião, as novas regras são um passo muito importante, pois “vão ajudar a garantir que os consumidores recebam informações precisas e confiáveis sobre os produtos e serviços que estão sendo oferecidos a eles.”

Dr. Nader finaliza com um alerta: “os médicos que descumprirem as novas regras estão sujeitos a penalidades, como advertência, censura, suspensão do exercício profissional ou cassação do registro” e brinca com as palavras.

Assessoria de imprensa:

Andrea Feliconio 11-99144-9663 andreafeliconio@gmail.com

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